“Ama e faz o que quiseres. Se calares, calarás com amor; se gritares, gritarás com amor; se corrigires, corrigirás com amor; se perdoares, perdoarás com amor. Se tiveres o amor enraizado em ti, nenhuma coisa senão o amor serão os teus frutos.” Santo Agostinho Isto sou eu a amar o momento, a água, a vida. Isto sou eu calar, a gritar, a perdoar. Nesta sessão de Healing Dance, recebida de um mestre da vida, o amor esteve presente em cada momento. O amor de raiz é o mais bonito de ver e de sentir! E há uma raiz que não vemos sempre, nem sentimos sempre na vida... mas que está lá. Neste momento, captado nesta imagem, a raiz revelou-se. Ao longo destes anos como aluna e terapeuta, já assisti à revelação dessa raiz muitas vezes, no lugar privilegiado de primeira fila, nos meus braços. Que beleza única!
Hoje, olhava a água e pensava nela e na sua honestidade. Nunca tinha pensado na água desta forma tentando atribuir-lhe um valor que aparenta ser humano... e, depois, percebi que a honestidade é muito mais natural do que humana – é muito mais da natureza do que do homem. Há uma honestidade fabulosa na água que me conquista, que me inspira e me motiva. Vai para além da sua transparência ou da ausência de côr. Quando toca, toca todos sem distinção: não julga, nem descrimina ninguém. Não rejeita corpos, mentes, almas. Antes, os abraça incondicionalmente. Há uma honestidade que não nos engana. Sabemo-la viscosa, reconhecemos o seu brilho. É honesta também na sua voz: não é sempre igual, manifesta-se diferentemente com pingos, ondas, quedas, riachos, chuva... Não chama a atenção, mas faz-se notar. Brilha, tem volume, temperatura, movimento. Tem valentia, tem encanto, tem força. Há um amor e um respeito infinito que lhe tenho e que ultrapassam o meu entendimento. E u...
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