Dia Mundial da Dança
Dia Mundial da Dança
29.Abril.2020
Sem contar com a dança da própria vida, não houve dança mais bonita, na minha vida, do que esta, na água.
Dançar ao som de uma música que nos entra pelo ouvido, nos faz vibrar o corpo todo, nos provoca acção e reacção, faz músculos, articulação, células, tendões se articularem de uma forma bela, é fantástico!
Mas, a mais bela dança que dancei na vida... foi dentro de água.
Dançar no silêncio musical, mas ao som de mim mesma e da água só pode ser maravilhoso, belo e inesquecível!
Dançar sem acordes, harmonias, ritmos externos - num aparente silêncio - mas em escuta profunda de acordes, harmonias, ritmos internos, na água, é fabuloso. É divinal e bendizente.
Dançar entregue, vulnerável, em profunda aceitação de mim mesma e de um todo que me ultrapassa e me atravessa com liberdade, presença e suporte incondicional.
Dançar a escutar coisas que desconheço em mim, dançar em descoberta interna, deslumbramento.
Dançar sem querer nada, sem desejar nada, sem objectivo, nem objecto pré-identificado e definido. Entregar à água o fim de cada movimento.
Sem esperar, esperar dela que seja a verticalidade da minha horizontalidade, que ultrapasse a gravidade e me sustente, que me flutue, me faça deslizar, que me resista. E, sem esperar, ter duas mãos como par de dança e milhões de gotas.
Dançar sem saber o que é a dança, sem saber onde começa e termina o corpo e, por momentos, sentir a água, o ar, o sol a raiar.
Dançar no silêncio musical, mas ao som de mim mesma e da água só pode ser maravilhoso, belo e inesquecível!
Dançar sem acordes, harmonias, ritmos externos - num aparente silêncio - mas em escuta profunda de acordes, harmonias, ritmos internos, na água, é fabuloso. É divinal e bendizente.
Dançar entregue, vulnerável, em profunda aceitação de mim mesma e de um todo que me ultrapassa e me atravessa com liberdade, presença e suporte incondicional.
Dançar a escutar coisas que desconheço em mim, dançar em descoberta interna, deslumbramento.
Dançar sem querer nada, sem desejar nada, sem objectivo, nem objecto pré-identificado e definido. Entregar à água o fim de cada movimento.
Sem esperar, esperar dela que seja a verticalidade da minha horizontalidade, que ultrapasse a gravidade e me sustente, que me flutue, me faça deslizar, que me resista. E, sem esperar, ter duas mãos como par de dança e milhões de gotas.
Dançar sem saber o que é a dança, sem saber onde começa e termina o corpo e, por momentos, sentir a água, o ar, o sol a raiar.
A mais bela dança que dancei foi na água, sem uma música a que se chamasse de música, sem um ritmo a que se chamasse de ritmo. Música e ritmos secretos, internos, indecifráveis a olho nu. Mistério e transcendência. Beleza e confirmação. Existência universal.
E, às vezes, perguntam-me:
Healing Dance? Como assim? Dança da cura? Dança que cura? O que é isso?
Healing Dance? Como assim? Dança da cura? Dança que cura? O que é isso?
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