O Abraço
O Abraço numa sessão São frequentes, são terapeuticos, surgem naturalmente e manifestam-se. Ora acompanhados de silêncios longos, ora carregados de emoções. Por vezes, apertados. Outras vezes, suaves. Alguns procuram uma inspiração profunda e esse momento sincroniza-se entre os dois. Outros procuram o vazio da respiração e permanecem. Há abraços que surgem no decorrer da sessão na forma de auto-abraço e dão espaço e água e movimento e acolhimento interno a si mesmo. Há abraços que surgem num fluxo de movimento e permitem encontrar “posições santuário”, como se entrássemos num templo e contemplássemos o momento e o sagrado. Há, ainda, abraços de final de sessão, carregados de gratidão ou a levitar de leveza interior. E há o abraço maior, constante e suave da Água, a todo o momento. Abraço de presença, de acolhimento, que não julga, não impõe e nos torna unos, no decorrer de uma sessão. São todos cheios de beleza, de sentido e de sentir. É grata por todos eles que me sinto hoje.
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