Dia Nacional Da Água * 1 de outubro de 2019




Hoje, olhava a água e pensava nela e na sua honestidade. Nunca tinha pensado na água desta forma tentando atribuir-lhe um valor que aparenta ser humano... e, depois, percebi que a honestidade é muito mais natural do que humana – é muito mais da natureza do que do homem. 

Há uma honestidade fabulosa na água que me conquista, que me inspira e me motiva. Vai para além da sua transparência ou da ausência de côr.
Quando toca, toca todos sem distinção: não julga, nem descrimina ninguém.
Não rejeita corpos, mentes, almas. Antes, os abraça incondicionalmente.
Há uma honestidade que não nos engana. Sabemo-la viscosa, reconhecemos o seu brilho.
É honesta também na sua voz: não é sempre igual, manifesta-se diferentemente com pingos, ondas, quedas, riachos, chuva...
Não chama a atenção, mas faz-se notar.
Brilha, tem volume, temperatura, movimento.
Tem valentia, tem encanto, tem força.
Há um amor e um respeito infinito que lhe tenho e que ultrapassam o meu entendimento.
E uma gratidão que me permite regressar sempre, das mais variadas formas, à água... como se regressasse à vida, devagar, passo a passo, gota a gota.

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