Da Presença
Um princípio base, um fundamento, um exercício, um objectivo, um estado, uma forma de ser, uma forma de estar.
No Watsu, como no Healing Dance, a Presença é... ou pode ser... tudo isto.
Numa sessão profissional, o facto de não haver uma sequência de movimentos obrigatória a seguir, liberta-nos para podermos ser, estar, escutar, explorar a potencialidade... num estado presente.
Descobrir várias formas de estar presente enriquece e expande o potencial de uma sessão.
Como posso encontrar a minha presença?
Como posso sentir que estou presente?
Em que momentos estou ou não estou presente?
Em que momentos estou consciente ou não dessa presença?
O que é que me diz que estou presente?
Há uma presença que pode ser de proximidade física, de acolhimento, de nutrir, de "dar colo".
Há uma presença distante, em que o terapeuta desaparece e o seu toque subtil quase não se sente... no entanto... ele está lá, sempre.
Há também uma presença que é energética, também ela subtil, que pode ser toque, escuta, respiração, batimento cardíaco... que pode apelar aos sentidos ou às emoções.
E há, em todo o momento, a presença da água. A presença desinteressada, constante, incondicional, quente, de suporte que dá forma ou dilui a forma, de fluidez ou quietude, de milhões de mãos que acolhem o corpo e a alma.
E quem recebe, sente a nossa presença? Como?
Nos mesmos momentos em que nós, terapeutas, sentimos que estamos presentes? Ou também noutros?
A Presença é um desafio constante, para mim.
É, também, uma busca constante.
Gosto de procurá-la e encontrá-la durante as sessões.
E gosto de pensá-la e analisá-la depois das sessões.
E, ás vezes, há um feedback que revela esses momentos. É muito bonito quando isso acontece.
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