O Abraço numa sessão São frequentes, são terapeuticos, surgem naturalmente e manifestam-se. Ora acompanhados de silêncios longos, ora carregados de emoções. Por vezes, apertados. Outras vezes, suaves. Alguns procuram uma inspiração profunda e esse momento sincroniza-se entre os dois. Outros procuram o vazio da respiração e permanecem. Há abraços que surgem no decorrer da sessão na forma de auto-abraço e dão espaço e água e movimento e acolhimento interno a si mesmo. Há abraços que surgem num fluxo de movimento e permitem encontrar “posições santuário”, como se entrássemos num templo e contemplássemos o momento e o sagrado. Há, ainda, abraços de final de sessão, carregados de gratidão ou a levitar de leveza interior. E há o abraço maior, constante e suave da Água, a todo o momento. Abraço de presença, de acolhimento, que não julga, não impõe e nos torna unos, no decorrer de uma sessão. São todos cheios de beleza, de sentido e de sentir. É grata por todos eles que me sinto hoje.
Na sua vertente terapêutica, Watsu e Healing Dance, actuam igualmente no equilíbrio emocional. Não sendo cura em si mesmas, as duas técnicas promovem o momento e o espaço ideal, seguro e de escuta interna que pode levar a uma libertação de bloqueios emocionais. Watsu e Healing Dance, juntam a água (desde sempre ligada às nossas emoções) e o toque (desde sempre ligado ao que é terapêutico, à nutrição emocional) e, a estes dois, a conexão, em presença e escuta. Apesar do assunto do equilíbrio emocional e da saúde mental parecer estar agora a despertar mais interesse ou maior cuidado, choro e riso são manifestações físicas de emoções aceites e comuns nas minhas sessões, desde sempre. Quando as emoções afloram no decorrer de uma sessão, são bem-vindas, acolhidas. Há um convite à escuta, há tempo e espaço para que, em segurança, possam ser recebidas sem constrangimentos, sem perguntas, sem análise profunda, sem palavras. A possibilidade da lágrima que pode surgir no canto ...
Comentários
Enviar um comentário